Como inovar em 2021?

Inovação

O ano de 2020 foi marcado não apenas pela pandemia e a consequente quarentena que obrigou milhões de pessoas ao redor do mundo a ficarem em casa por um período de um ano (e seguimos), mas também pela maneira como os negócios se moldaram à essa nova realidade.

Por um breve momento tudo parou, o medo tomou conta, mas logo tanto as empresas como os consumidores se adaptaram e aceleraram o processo de digitalização a níveis nunca antes vistos.

Essa nova realidade não tem volta, a tendência é o desenvolvimento desse cenário em inovações que talvez hoje nem consigamos imaginar.

Muitos temiam que a pandemia trouxesse perda de produtividade, não apenas para comércios que fecharam suas portas, mas também para as empresas em geral por conta do trabalho remoto, adotado logo no início da quarentena.

Mas o que se percebeu foi justamente o contrário, houve uma modificação rápida de modelos de negócios velhos e a habilitação de novos modelos de negócios que permitiram o aumento da produtividade através da inteligência artificial.

Mas afinal, como entrar em 2021, um ano que já conseguimos nos planejar melhor (com base em nossas experiências pandêmicas) e seguir inovando, na onda dessa digitalização acelerada de 2020? Por onde começar?

Com base numa entrevista cedida por Hilton Menezes, Fundador e CEO da Kyvo Innovation, ao Consumidor Moderno, traremos algumas dicas para você começar 2021 inovando sem medo!

“Existem quatro passos básicos para se ativar inovação em 2021. Esse exercício pode ser feito individualmente ou em grupo. Se feito em grupo, recomendo um time multidisciplinar de até 5 pessoas para criar um ambiente de trocas e aprendizados”, diz o especialista. Vamos ao passo a passo:

Passo 1: Identificar o grau de maturidade em inovação

Aqui, Hilton sugere analisar como a sua empresa ou local de trabalho se relaciona com esse tema, baseado no conceito de “maturidade em inovação”. Os 8 níveis de maturidade estão baseados nos estudos da professora Rita McGrath, da Columbia Business School, especialista em inovação e estratégia. Esses níveis classificam as empresas entre “Não inovadoras”, quando têm zero movimentação nesse sentido, passando por empresas que fazem uma inovação localizada em uma área restrita ou em uma oportunidade, até o nível 8, que abrange as instituições cuja inovação está, inclusive, presente em cases e portfólios reconhecidos por seus pares.

Passo 2: Entender onde precisa melhorar

O especialista aconselha partir de dois pontos básicos: “Funciona da porta da empresa para dentro, isto é, dos seus processos internos, dos papéis e responsabilidades de seus colaboradores e a qualidade dos fornecedores; e também da porta da empresa para fora. Por exemplo: como a empresa entrega o serviço, qual é a percepção do valor do serviço pelo cliente, quais os canais de relacionamento com o mercado”, explica Hilton. “Para esta análise, recomendo fazer o quadro de Modelo de Negócio (business model canvas), criado por Alex Osterwalder. O Sebrae fez uma cartilha bem bacana para qualquer pessoa se inteirar sobre o tema.”

Passo 3: Traçando os objetivos e resultados-chave

“Agora que já identificamos nosso nível de maturidade e onde precisamos melhorar na empresa, é preciso entender claramente quais objetivos queremos com as melhorias e, principalmente, quais resultados pretendemos atingir”, sugere o expert. “Em geral, uma vez definidos os objetivos aspiracionais da organização, de uma área ou departamento, ou até de um funcionário, a lógica seguinte é definir quais são os resultados-chave que conseguirá medi-lo”.

E como medir esses resultados? “O resultado-chave da inovação pode ser medido através do aumento de receita, ou da redução de custos”, explica Hilton Menezes. Mas ele alerta: “É limitador atrelar inovação somente a estes indicadores de sucesso. Se faz cada vez mais necessário incluir a sustentabilidade e impacto social na equação, ou seja, precisamos olhar não somente a performance da empresa, mas também as pessoas e o planeta”, reforça.

Passo 4: “Just do it”, ou seja, apenas faça

“Parece clichê, mas é a pura verdade. Ação é o nome do jogo”, diz Hilton. Isso significa que chega uma hora em que é preciso simplesmente começar a implementação das ideias inovadoras. “Ao realizar o passo 1, você entende a maturidade de inovação da sua empresa, assim saberá discernir melhor quais caminhos tomar para conseguir implantar suas novas ideias. Executar os passos 2 e 3 por si só já se trata de ter a implantação de modelos inovadores de trabalho.” O expert insiste: “Não tenha medo de tentar. Pequenas falhas são comuns quando se trata de inovar”, finaliza Hilton Menezes.

Esperamos que essas dicas tenham te ajudado a clarear as ideias e partir pra ação, recuperando tudo o que pode ter deixado passar em 2020 e fazer de 2021 um ano de muito sucesso e prosperidade para o seu negócio!

 

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